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Revelações de dentadas de roedores

Publicado: Segunda, 06 Fevereiro 2017 Foto: Natália Camps Pimenta

Marcas de dentes de roedores em frutos e sementes da floresta amazônica podem ser atribuídos a grupos de espécies definidos por tamanho corporal.

Essa foi a descoberta de Ana Carolina Antunes em seu projeto de mestrado em Ecologia, recentemente publicado em Mammalian Biology. Frutos e sementes com marcas de dentadas de roedores foram coletados em floresta de terra firme e igapó no Parque Nacional do Jaú, na Amazônia central.

A largura das marcas deixadas em cada fruto/semente pelos incisivos superiores do roedor foi medida e comparada com a largura de impressões sobre massa de modelar dos incisivos superiores de espécimes de roedor de coleções zoológicas. A largura média dos incisivos impressos em massa de modelar se correlacionou significativamente e positivamente com a longitude corporal das espécies, permitindo que as marcas sobre frutos e sementes fossem atribuídas a sub-grupos de tamanho das 22 espécies de roedor que potencialmente ocorrem no PN Jaú.

Assim se pôde determinar que roedores maiores preferem interagir com frutos/sementes de maior tamanho e dureza, e que um número relativamente menor de espécies de roedor interagiu com frutos/sementes de menor tamanho.

Os resultados indicam que os roedores dão preferência ao maior conteúdo energético de frutos e sementes de maior tamanho. Marcas sobre frutos/sementes de ingá, cacauí e uma espécie de Amanoa apresentaram a maior diversidade de tamanhos de incisivos, correspondendo a quase 80% da amplitude de tamanhos de roedores do PN Jaú.

Embora este novo método não permita a identificação de espécies em particular, por causa da sobreposição de tamanhos que ocorre em muitas espécies, trata-se de uma ferramenta de fácil aplicação e baixo custo, que possibilita a associação de frutos/sementes de uma determinada espécie com um sub-grupo de roedores presentes na área.

A dissertação foi orientada por Adrian Barnett e co-orientada por Fabrício Baccaro.  

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