História do PPG-Ecologia do INPA

Última Atualização: Terça, 20 Dezembro 2016

CONTEXTO HISTÓRICO

Durante o apogeu do ciclo da borracha, de 1879 a 1912, Manaus era conhecida como “a Paris das Américas”, uma das cidades mais ricas do Brasil. Foi a primeira cidade brasileira a ser urbanizada e a segunda a ser abastecida por energia elétrica. Durante este período, em 1909, foi fundada em Manaus a primeira instituição de ensino superior do país, a Escola Universitária Livre de Manaós. Esta experência da primeira universidade brasileira durou apenas 17 anos e foi desativada em 1926, com o declínio sócio-econômico do fim do ciclo da borracha. 

O ensino superior só foi reinstaurado em Manaus em 1962, com a criação da Universidade do Amazonas, durante o governo de João Goulart, passando à sua estrutura atual de Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 1965. Em 1967, a economia do Amazonas iniciou um novo ciclo de crescimento, com a criação da Zona Franca de Manaus - ZFM, que continua sendo, até hoje, a principal fonte de geração de riqueza da Amazônia Ocidental.

O INPA foi criado antes da UFAM, em 1952 (implementado em 1954), durante a segunda presidência de Getúlio Vargas, como parte da estratégia de governo para assegurar a soberania nacional sobre a imensa, deshabitada e ainda desconhecida região amazônica do país, e promover seu desenvolvimento socio-econômico.

O crescimento do INPA foi bem lento no princípio. Comparado com o sul do país, as condições de vida e de fazer pesquisa na Amazônia eram muito difíceis. Rodrigues et al (1985) descrevem as primeiras décadas de existência do INPA e resumem assim sua trajetória inicial:“A precária condição na região, na época, não possuia atrativos para a fixação de pessoal, haja vista que dos poucos pesquisadores que para aqui vieram, atraídos com a criação do INPA, a maioria retornou aos seus lugares de origem pouco tempo depois.’’ 

No início da década de 1970, havia apenas um mestre e um doutor contratados no INPA.

Em um primeiro esforço para melhorar a formação de recursos humanos do INPA, foi implementado em 1971/1972 o precursor da pós-graduação no Instituto, o PIATAM (Programa Intensivo de Adestramento na Amazônia). Foi uma iniciativa conjunta com o Museu Paraense Emilio Goeldi, que já existia desde o século XIX, mas naquela época era vinculado administrativamente ao INPA, sob a tutela do CNPq. O PIATAM deu treinamento a três turmas antes de ser descontinuado. 

Em 1973 foi concluída a primeira fase de construção da sede atual do INPA, nos altos da estrada do Aleixo, na zona leste de Manaus. Até então o INPA havia ocupado prédios no centro da cidade. No mesmo ano, a pedido da direção do INPA, a estrada do Aleixo foi asfaltada e a rede municipal de abastecimento de água da cidade foi extendida até a sede.

Também em 1973 foi criado no INPA o primeiro curso de pós-graduação da Amazônia, e um dos primeiros do Brasil, o curso de Botânica Tropical. A proposta, que então era submetida ao CNPq, foi elaborada por Ghillean Prance, eminente botânico britânico, que foi pesquisador visitante do INPA e que viria a ser, por muitos anos, o diretor do Kew Royal Botanic Gardens, na Inglaterra. 


Ghillean Prance, fundador do curso de Botânica Tropical, em 1973, primeiro curso de pós-graduação do INPA (fontes: New York Botanical Garden e Mercopress).

Em 1975, Warwick Estevam Kerr assumiu a direção do INPA, para reorganizar o Instituto, com apoio forte da presidência do CNPq. Nessa época o Dr. Kerr já era um pesquisador de renome internacional, que havia trabalhado com Theodosius Dobzhansky, e exercido cargos em diversas universidades nos EUA e no Brasil. Continuava havendo apenas um mestre e um doutor trabalhando no INPA. "O que fizemos", diz o Dr. Kerr, "foi mandar para o sul ou para o exterior todo o pessoal aproveitável para fazer mestrado e doutorado. Também contratamos pessoal local ou de outras regiões, e até mesmo no exterior." 

Quando o Dr. Kerr deixou o INPA, em 1979, o instituto contava com 50 mestres e 60 doutores, quatro cursos de pós-graduação e 233 pesquisadores.

                                                                                            

Warwick Kerr, diretor do INPA de 1975 a 1979, deu um grande impulso à capacitação e contratação de pesquisadores (fontes: ebras.bio.br e abelhasemferrao.com) 

PPG-ECOLOGIA – O INÍCIO

O único doutor contratado do INPA no início dos anos 70 era Herbert Otto R. Schubart, biólogo formado pela UFRJ e recém-doutor pela Universidade de Kiel (Alemanha), com uma tese sobre áracnídeos amazônicos. Graças ao seu empenho, o PPG-Ecologia foi criado em 1976. Ele escreveu e submeteu ao CNPq o projeto original dos cursos de mestrado e doutorado, e foi o primeiro coordenador do curso.


Herbert Schubart, em 1979, às margens do Rio Negro em Manaus (foto cedida por H. Schubart).

O ano de 1976 foi muito importante para a Ecologia brasileira, pois neste ano foram criados os primeiros cursos de pós-graduação em Ecologia no Brasil (além dos cursos de Ecologia e Ictiologia do INPA, iniciaram também os cursos da UNICAMP, UFSCAR e UNB). O curso de Ictiologia passou mais tarde à sua denominação atual de Biologia de Água Doce e Pesca Interior – BADPI. O PPG-Ecologia do INPA e o PPG-Ecologia e Recursos Naturais da UFSCAR foram os únicos destes cinco cursos a ser aprovados diretamente com mestrado e doutorado. Os demais tiveram seus cursos de doutorado implementados entre 1980 e 1993.

O PPG-Ecologia iniciou com significativa contribuição de dois pesquisadores contratados do INPA – o próprio Herbert Schubart e Ilse Walker, que orientaram muitas dissertações e teses. Ilse, uma especialista em biologia e interações tróficas em sistemas aquáticos, veio da Suíça, formada pela Universidade de Zurique, já havia trabalhado em universidades nos Estados Unidos, Tanzânia e Inglaterra, e permaneceu credenciada no PPG-Ecologia até 2006. Herbert Schubart foi nomeado vice-diretor do INPA de 1982 a 1986, e permaneceu no instituto até 1991, quando iniciou uma fase como acessor especial da presidência da república e de diversos órgãos federais. 


Herbert Schubart (direita) em 1986, acompanhando a visita ao INPA do Professor John Kenneth Galbraith, Prêmio Nobel de Economia, e sua esposa (foto cedida por Herbert Schubart).

Vários pesquisadores de outras instituições atuaram como orientadores nos primeiros anos do PPG, entre eles Paulo Emilio Vanzolini, Eneas Salati, Keith Brown, Woodruff Benson, Wolfgang Junk e Augusto Shinya Abe.  

 

Parte dos integrantes da primeira turma do PPG-Ecologia do INPA, no alto Rio Jaú, em 1976, posando entre moradores locais. Dessa excursão resultou um relatório dos alunos, que foi enviado a Maria Tereza Jorge de Pádua, na época responsável pelas unidades de conservação do IBDF, e que serviu para justificar a criação do Parque Nacional do Jaú. Na foto aparecem, da esquerda para a direita: Carlos José Esteves Gondim, Lauro Eduardo Bacca, Mário Dantas, Nélio Roberto dos Reis, Carolina Joana da Silva (de óculos), Maria Christina de Mello Amorozo (mais acima), e, de cima para baixo, Aloísio Rodrigues Ramos, Ronaldo de Almeida e Ricardo Augusto Pessoa Braga. Também aparece na foto Lucille d’Amorim Antony (segunda da esquerda), que viria a ser coordenadora do PPG-Ecologia nos anos 90. Da primeira turma não aparecem na foto Adelmar Gomes Bandeira e Miguel Petrere Junior (foto cedida por Herbert Schubart). 

O primeiro mestre titulado em Ecologia pelo INPA foi Miguel Petrere Junior, em dezembro de 1977. Após uma longa e bem sucedida carreira na UNESP, Miguel lembra dos tempos no INPA: “Trabalhar no INPA naquela época, sob a liderança do Dr. Kerr e sob o entusiasmo do novo curso era uma delícia. Havia dinheiro a beça para pesquisa, tudo era novo, interessante. Todo dia chegavam novos pesquisadores contratados de diferentes partes do Brasil e do mundo. Eu fui o segundo a chegar, recém graduado em Matemática e Filosofia. Fui contratado para implantar um sistema de coleta de dados de desembarque no Mercado Adolpho Lisboa, que virou tema de minha dissertação de mestrado e posteriormente de minha tese de doutorado na Inglaterra.”

O primeiro doutor pelo PPG-Ecologia foi Nélio Roberto dos Reis, titulado em 1981, com uma tese sobre a ecologia de quirópteros da região de Manaus. Nélio já havia sido da primeira turma do mestrado e seguiu carreira em sua universidade de origem, a Universidade Estadual de Londrina. 

No final da década de 2010, o docente com maior antiguidade no PPG-Ecologia é Philip Fearnside, credenciado desde 1978.

Philip Fearnside, no campo na década de 1980, estuda problemas ambientais na Amazônia brasileira desde 1974, inclusive morando dois anos na rodovia Transamazônica, antes de entrar para o INPA em 1978. Em 2006 foi o segundo cientista mais citado no mudo na área de aquecimento global (foto cedida por Philip Fearnside).

CRESCIMENTO E CONSOLIDAÇÃO

No final de 1979, chegou ao INPA um jovem ecólogo australiano, William (Bill) Magnusson, que havia defendido em Sydney nesse mesmo ano sua tese sobre a ecologia reprodutiva de crocodilos. Bill construiu uma sólida carreira no INPA nas décadas seguintes, tornando-se uma referência mundial em ecologia tropical e fundamentação teórica do delineamento amostral e análise de dados científicos. Ele delineou o sistema de amostragem RAPELD, que forma a base do PPBio, o maior programa de promoção de pesquisa integrada já implementado na Amazônia. Bill começou a orientar no PPG-Ecologia em 1984 e, com mais de 50 teses e dissertações orientadas até 2016, é o orientador mais veterano e prolífico em atividade no PPG.

    

William Magnusson em campo na Reserva Ducke em 1987 e em 2003 (autores: Xavier Desmier e Albertina Lima)

Nos anos 80 e 90 novos pesquisadores chegados ao INPA se incorporaram ao PPG-Ecologia. Vários jovens doutores vieram do exterior, como Bruce Forsberg e Richard Vogt, ou de outras regiões do Brasil, como Renato Cintra. Vários iniciaram sua formação no INPA e foram fazer doutorado no exterior, como Flávio Luizão, Regina Luizão, Tânia Sanaiotti, Elizabeth Franklin, Rita Mesquita e Heraldo Vasconcelos, ou fizeram seu doutorado no INPA, como Maria Teresa Fernández Piedade, Albertina Lima e Bruce Nelson. O PPG-Ecologia ganhou massa crítica de docentes residentes e diversificou suas linhas de pesquisa.

    

Renato Cintra no Rio Napo, Equador, em 1986 e no INPA em 2006. Renato iniciou sua carreira trabalhando no Pantanal e se mudou para a Amazônia desde os anos 80. É docente do PPG-Ecologia desde os anos 90 e está entre os que orientaram maior número de teses e dissertações. Pesquisa a ecologia de comunidades de aves e é também um grande aficionado da fotografia de aves (autores: William Magnusson e Claudia Keller).

Tânia Sanaiotti trabalha na Amazônia desde os anos 80 e é docente do PPG-Ecologia desde os anos 90, tendo orientado muitas teses e dissertações. Seu tema principal de pesquisa são as aves amazônicas. Ela coordena um programa de conservação do gavião-real na Amazônia (foto cedida por Tânia Sanaiotti).

Flávio Luizão coordenou o Programa LBA no INPA e foi o principal orientador de teses e dissertações em ecologia de ecossistemas até 2014, quando se aposentou (fonte: Arquivo LBA). 

Albertina Lima, em campo na área do Lago Calado em 1980 e na Reserva Ducke em 2003, é a segunda orientadora mais produtiva do PPG-Ecologia. Desde 1996 ela orientou 27 teses e dissertações, principalmente sobre ecologia, biogeografia e evolução de anfíbios amazônicos (autor: William Magnusson).

Nos anos 70 havia um forte debate científico conhecido pela sigla SLOSS (Single Large or Several Small), que discutia a aplicação da teora da biogeografia de ilhas ao planejamento de unidades de conservação, para determinar se a biodiversidade se proteje melhor com uma reserva grande ou várias reservas pequenas que somem a mesma área.

 

Thomas Lovejoy, que aparece aqui durante trabalho de campo nos anos 70, concebeu o experimento em larga-escala para o estudo da fragmentação florestal nos trópicos que deu origem ao PDBFF (fonte: Arquivo PDBFF).

Para tentar responder a esta questão com dados de campo, foi iniciado em 1979 o projeto “Tamanho Mínimo Crítico de Ecossistemas”. O ambicioso projeto, concebido por Thomas Lovejoy em conjunto com o WWF e o INPA, criou 23 fragmentos florestais de diferentes tamanhos em uma área de fazendas de gado e floresta contínua no distrito agropecuário de Manaus. Nos anos 90 o projeto foi incorporado pelo INPA como um projeto institucional (Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais – PDBFF), por meio de um convênio entre o MCT-INPA e a Smithsonian Institution.

Fragmentos florestais isolados experimentalmente pelo Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais – PDBFF no Distrito Agropecuário da SUFRAMA (Manaus) em 1984 (autor: Richard Bierregaard/arquivo PDBFF).

O PDBFF se tornou um projeto de referência mundial em fragmentação florestal, e, durante as últimas décadas, promoveu um intercâmbio intenso entre pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação do Brasil e do exterior. Muitos docentes passados e presentes do PPG-Ecologia, como Philip Fearnside, Heraldo Vasconcelos, Rita Mesquita e Eduardo Venticinque, iniciaram sua carreira no INPA em associação com o PDBFF. Pesquisadores do projeto, como Judy Rankin, Claude Gascon, William Laurence e Philip Stoufer orientaram muitas teses e dissertações do PPG nos anos 80 e 90.

 

Dois ornitólogos pioneiros do PDBFF em campo nas reservas do Projeto no final dos anos 80. Robert Bierregaard (esquerda) foi o primeiro coordenador do PDBFF e Mario Cohn-Haft trabalha na Amazônia desde 1987 e orienta no PPG-Ecologia desde os anos 2000 (fonte: Arquivo PDBFF).

Outro sítio que tem uma relação histórica com o PPG-Ecologia é a Reserva Ducke, uma reserva florestal de 10 mil Ha de propriedade do INPA, localizada a 25km de Manaus. A Reserva é um dos sítios de floresta tropical mais produtivos em pesquisa da América do Sul. A proximidade de Manaus facilita a logística de acesso de pesquisadores e alunos de PG à Reserva, mas também a torna vulnerável ao impacto da expansão urbana de Manaus. Atualmente a Reserva Ducke é, praticamente, um grande fragmento florestal, isolado por áreas urbanizadas e pela linha de transmissão de Tucuruí, cujo traçado passa sobre o limite leste da Reserva.

 

Situação da Reserva Ducke (identificada como um quadrado verde a nordeste da cidade de Manaus, em rosa) em 1985 (esquerda) e 2002 (direita). Note-se a expansão da área urbana de Manaus sobre os limites da Reserva. Em 2013 o linhão de Tucuruí aumentou o isolamento da borda leste da Reserva em relação à área de floresta contínua na outra margem do Rio Puraquequara (fonte: INPA/SigLab).

A maior parte das pesquisas em floresta de terra firme na Amazônia central nos anos 80, 90 e 2000 foram realizadas na Reserva Ducke e nas reservas do PDBFF. A ARIE PDBFF e a Reserva Ducke são, respectivamente, os primeiro e quarto sítios de pesquisa científica mais conhecidos no mundo, considerando os biomas amazônico e andino (Pitman et al. 2011).

Em 1995, durante a coordenação de Lucille D’Amorin Antony, o PPG-Ecologia migrou do conceito “C” para “A” na avaliação bianual dos programas de pós-graduação da CAPES. Foi o primeiro PPG do INPA a alcançar a nota máxima de avaliação. Nos períodos de avaliação seguintes, quando o sistema de classificação da CAPES mudou para a escala numérica de 3 a 7, o PPG-Ecologia manteve conceito 4, mas com uma produtividade científica competitiva, comparável à dos PPGs de maior conceito na área de avaliação de Ecologia.

 

Posição relativa dos PPGs da área de avaliação de Ecologia da CAPES em termos de produção científica de seus docentes permanentes (NRD6) no biênio de avalição 1996-97 e nos triênios de avaliação 1998-2000 e 2001-2003. Se indica a posição do PPG-Ecologia-INPA (nível 4) entre os PPGs de conceito 5 e 6.

O PPG-ECOLOGIA HOJE

Além dos docentes veteranos dos anos 80 e 90, novos docentes credenciados pelo PPG-Ecologia nos anos 2000 contribuiram expressivamente para orientação e a formatação de disciplinas básicas do Programa. Destacam-se Eduardo Venticinque, Flávia Costa, Gonçalo Ferraz e Marina Anciães.

                                                                

Bruce Nelson, Flávia Costa e Eduardo Venticinque estão entre os docentes que definiram importantes linhas de pesquisa e orientaram muitas teses e dissertações do PPG-Ecologia a partir dos anos 2000 (fotos cedidas por: B. Nelson, F. Costa, E. Venticinque).

O PPG-Ecologia estabilizou seus parâmetros de titulação a partir dos anos 2000 (veja Quem Somos neste site) e obteve conceito 5 na avaliação da CAPES no triênio 2004-2006. No triênio 2010-2012 fomos o primeiro PPG da Amazônia Ocidental a obter conceito 6, com produtividade docente e discente compatível em nível internacional. 

Em 2002 foi criada a FAP do Amazonas (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM), com um orçamento anual ligado aos royalties pagos pelas empresas instaladas na Zona Franca de Manaus. Com isso se ampliaram as possibilidades de financiamento de bolsas e projetos para pesquisa no Estado para além das agências federais (principalmente CAPES e CNPq). 

Os anos 2010 marcam um período de transição no corpo docente do PPG-Ecologia, quando muitos dos orientadores que fundaram e construíram o PPG nas décadas de 70 a 90 estão próximos de encerrar sua carreira. O credenciamento de novos docentes tem sido ativo, tanto de pesquisadores vindos de fora para trabalhar no INPA, como, Camila Ribas, Carlos Alberto Quesada, Fernanda Werneck, Florian Wittmann, Glenn Shepard e Jochen Schoengart, como de pesquisadores formados (doutorado) no INPA, como Fabricio Baccaro, Igor Kaefer, José Luis Camargo, Juliana Schietti de Almeida e Paulo Bobrowiec. 

A incorporação dinâmica de novos docentes evidencia que o PPG-Ecologia chegou à maturidade. Apesar do isolamento geográfico imposto pela localização do PPG no coração da Amazônia, se atingiu uma capacidade de reciclagem, baseada de forma equilibrada em novas incorporações externas, formação própria de recursos humanos, integração com projetos institucionais (veja Infraestrutra neste site) e interação com outras instituições regionais.

FONTES DE INFORMAÇÃO

Magnusson, WE. 2015. The Eye of the Crocodile. Open Science, New York. 459 pp.

Magnusson, WE. 2016. The Fish and the Frogs. Open Science, New York. 372 pp. 

Pitman, NCA; Widmer, J; Jenkins, CN; Stocks, G; Seales, L; Paniagua, F e Bruna, EM. 2011. Volume and geographical distribution of ecological research in the Andes and the Amazon 1995-2008. Tropical Conservation Science 4:64-81. 

Rodrigues, WA; da Silva, MF; da Silva, AGF e Ribeiro, MNG. 1985. Criação e evolução histórica do INPA (1954-1981). Acta Amazonica (supl) 11(1):7-23

Val, V.M.F.A.; Lira, J.S. e Silva, E.B. 2003. Memória de 30 anos de Pós-Graduação no INPA  (1973-2003). Material suplementar (não publicado) de Val, V.M.F.A. (org). 2003. 30 anos de Pós-Graduação na Amazônia (1973-2003) – Catálogo de dissertações e teses do Programa de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais. INPA/UFAM/Petrobrás. 

Wikipedia <pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_borracha>

Wikipedia <pt.wikipedia.org/wiki/Warwick_Estevam_Kerr>

Wikipedia <pt.wikipedia.org/wiki/Zona_Franca_de_Manaus>

INPA <http://portal.inpa.gov.br/index.php/institucional>

UFAM <http://ufam.edu.br/historia-da-ugm>

FAPEAM <www.fapeam.am.gov.br>

Centro de Memória do CNPq <centrodememoria.cnpq.br/cmemoria-index.html>

Contribuições pessoais de Herbert Schubart, Miguel Petrere Junior, Lucille Antony, Bill Magnusson e Philip Fearnside.

Apoio e Colaboração