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A iminente expansão da cana para a Amazônia

Publicado: Quarta, 28 Março 2018 Foto: Acervo PPBio/INPA

No dia em que o Senado brasileiro por pouco não aprovou a liberação do plantio da cana-de-açúcar na Amazônia, foi publicada na revista Science uma carta de Lucas Ferrante, doutorando do PPG-Ecologia, e Philip Fearnside alertando para o perigo que esta liberação representaria para a integridade ecossistêmica da Amazônia. Uma versão em portuguës do texto foi publicada no website Amazônia Real.

A publicação estava prevista para 30/03/2018, porém, quando o projeto de lei 626/2011 foi repentinamente pautado para a sessão do Senado do dia 27/03/2018, Science adiantou a publicação online para 26/03, para coincidir com a discussão e votação do polêmico projeto. Por falta de quorum, a votação do projeto acabou sendo adiada.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, mas seu cultivo é vedado por lei no Pantanal e na Amazônia. No entanto, mirando o crescente mercado de biocombustíveis, este projeto de lei que abre o bioma amazônico para o cultivo de cana circula no congresso nacional desde 2011.

O projeto de lei prevê a liberação do plantio de cana em "áreas degradadas e pastagens naturais na Amazônia". Os autores da carta à Science ressaltam que já se sabe que os impactos de plantações de cana se estendem para florestas adjacentes às áreas cultivadas. Plantações de cana na Amazônia possivelmente teriam efeitos catastróficos sobre a biodiversidade e os serviços ambientais da floresta. 

A disrupção do importante efeito de regulação do clima exercido pela floresta amazônica em todo o continente sul-americano poderia ter impactos negativos, inclusive na produção agrícola em outras áreas do continente.   

O projeto de doutorado de Lucas Ferrante no PPG-Ecologia-INPA é orientado por Philip Fearnside e co-orientado por Débora Leite Silvano.

A imagem é da BR-319 no sul do Amazonas, uma região sob risco iminente da expansão da fronteira agrícola vinda do Mato Grosso e Rondônia.    

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