Sapos camuflados entre saúvas
Secreção química na pele permite que sapos vivam dentro de formigueiros.
Camuflagem mediada quimicamente é comum em invertebrados parasitas em colônias de insetos sociais, mas André de Lima Barros descobriu em seu mestrado no PPG-Ecologia/INPA que os sapinhos Lithodytes lineatus secretam substâncias químicas pela pela que lhes permitem viver e reproduzir dentro de formigueiros de saúvas.
O composto químico na pele do sapo aparentemente mimetiza um sinalizador químico de comunicação entre as formigas, permitindo que o anfíbio permaneça indetectado entre as formigas.
O estudo deu o que falar em sites de divulgação científica dentro e fora do Brasil. O trabalho foi publicado em Behavioral Ecology and Sociobiology e foi orientado por Albertina Lima.